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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quem sou eu como professor e aprendiz, unidade 1.

A sala de aula é um espaço complexo em que professor e aluno interagem constantemente na busca de conhecimentos, gestão de organização do tempo, confrontação de valores e construção de normas e regras. Diante dessa realidade, é importante que o professor esteja em um permanente processo de aprendizado. Deve-se reconhecer que os problemas da pratica profissional docente não estão meramente alicerçados nos conhecimentos teóricos do professor. O fato de crianças e jovens com diferentes possibilidades freqüentarem os  mesmos espaços escolares exige do professor, como agente que promove a aprendizagem, atuar co base em uma pedagogia centrada no aluno, e não no conteúdo, com ênfase na aprendizagem, e não apenas no ensino,  que desloque o eixo da ação pedagógica do ensinar para o aprender. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses, suas idéias e desafios para novas situações. Investir na proposta de diversificação de conteúdos e praticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na qualidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação. Ensinar implica estabular o dialogo, provocar e mobilizar o aluno na sua fala com a realidade. É, ainda, caminhar junto no grupo de discussão, despertando uma nova relaçao com a experiencia vivenciada. O professor não assume papel autoritário ou diretivo, contudo não se ausenta, mas permanece vigilante para assegurar ao grupo um espaço humano para dizer a sua palavra, para se exprimir sem se neutralizar. As novas tendências na formação de professores pela reestruturação dos cursos de licenciatura e pedagogia, ao valorizarem a prática, podem significar um passo adiante na concretização de uma formação que considerem os problemas existentes na escola. É importante observar a criança e conhecer a sua realidade, adaptando a ela a sua pratica pedagógica. Respeitar e valorizar a bagagem de conhecimento trazida pela criança, seu ritmo de desenvolvimento, suas potencialidades, suas habilidades, desafiando-a para a construção da autonomia e do conhecimento, estimulando o pensar, o raciocinar, o criar e o recriar.
                          A auto-avaliação é seu alicerce para um trabalho dinâmico e eficaz. É o oposto do professor de ontem, que era um mero transmissor de conhecimentos, em que a criança era restrita aos ensinamentos sem liberdade de expressão.

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